sábado, 19 de fevereiro de 2011

Uh-oh

Give me something good to eat.
Then we can play all day and all night, until we are so tired we can't even hold the joysticks, then we can sleep. Just make me sleep, until I'm tired of sleeping, until I'm ready to come back to reality.
Please sleep by my side and don't let the evil things get me, please I don't think I'm ready to fight them again.
We can wake up slowly and start something new, again and again. And the days will never end, just please, don't give up on me, and I don't give up on you. We can play a new game and go drink and all that stuff, we can laugh all night and regret it all day when the sun comes back again, because sooner or later it will. Then comes the rain and we can go running out there, wishing it never ends because if we do it probably never will.
Just until it has to end, because we can start again something old that feels refreshing, something we have forgotten long ago but we all miss when it's dark and we are alone. But please let us not be alone again.
Then hold my hand and we walk until something else appears, and it will, because it always does, just do not forget and do not stop, because once we stop they get us. We can rob banks or swim in lakes, go where there's ice or there are whales, and nothing else is a problem.
Then you can go away, and stay there until it is time to come back, and it all starts again differently.
Just please, be there.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

IDDQD

Noite parada né?
De vez em quando é bom... eu sei que dá aquela sensação tosca de vazio. Ou que a gente simplesmente veja ela mais, talvez ela esteja sempre lá, sei lá. Mas, é bom parar de vez em quando.
Mas a gente não vive na correria...
Eu sei, mas parar de maneira organizada. Geralmente quando estamos parados estamos pensando desenfreadamente. Então, não creio que valha.
Faz sentido, mas o que a gente faz quando ficamos parados de maneira organizada...?
Sei lá, relaxa, descansa, pensa um pouco...
Pensar é meio chato, e eu fico lembrando dos jogos...
Então lembre. Porque talvez seja disso que você no fim das contas tenha se esquecido. Porque isso é grande parte da gente, e abandonamos em algum lugar no caminho. E não importa o que esse bando de retardados diz, pra gente tem valor. Eu acho impressionante a necessidade das pessoas de esmagar os gostos dos outros pra poder sentir que os seus gostos são melhores, que não são infantis, que fazem sentido, essa merda toda.
Sei lá, por que a gente parou de jogar?
Eu não sei direito, o tempo foi ficando escasso talvez, arranjamos outras coisas legais pra fazer, deixamos a sensação de que jogar não leva a nada vencer...
Quando eu penso em jogar me dá uma sensação de que vou perder tempo... sabe, porque não tem graça jogar pouco, a graça é se perder naquele mundo, onde as coisas acontecem... e daí penso que vou precisar de muito tempo então é melhor não jogar.
Dá aquela sensação de que você podia estar trabalhando e ganhando dinheiro?
Um pouco.
E aí você fica parado pensando nisso né?
Sim.
E aí, tá ganhando grana pra caralho pensando?
Não...
Então joga porra. É isso que te faz feliz?
Em grande parte, sim...
Você tá prejudicando alguém?
Não.
Então pronto.
Não vai dar pra zerar tudo né?
Muito provavelmente não. Mas vai dar pra zerar muita coisa, vai dar pra sentir muita coisa mais uma vez. Ainda dá pra sentir pelo menos uma fração do que a gente sentia nas primeiras vezes que alugamos Ocarina, certo?
Uhun.
E você ainda lembra da primeira vez que enfrentou o King Dodongo?
Sim.
E onde você encontrava o Megaton Hammer?
Templo do fogo, o chefe era Volvagia...
Lembra do barulho que fazia quando você batia ele em algum lugar?
Sem dúvida.
Lembra do medo que dava no templo da floresta, quando a sombra aparecia antes da mão macabra descer em cima da gente?
Como se fosse ontem... e também lembro de cavalgar a Epona pelos campos à noite. E das músicas, da Song of Storms, Lon Lon Milk, as side quests, os Gorons, a sensação frustrante de não conseguir descobrir onde ficava o templo da floresta e a emoção de conseguir entrar nele depois, a sensação fantástica de descobrir as coisas sem querer, como quando a gente entrou no peixão quando o Link ainda era pequeno, de ficar andando pelo mundo sem objetivo específico só testando o que dava pra fazer...
E isso era um jogo. Lembra de Perfect Dark?
Me mata se um dia eu esquecer... ainda não achei um jogo que desse uma sensação tão boa ao atirar, era engraçado, a gente ficava matando os bots no pseudo-multiplayer, a tarde toda, centenas e centenas de frags... e não cansava. E eu lembro do robô que falava "Stop where you are" e depois te metralhava, e a adrenalina da primeira fase, e depois a segunda, era muito bom...
É coisa demais... tinha Warcraft 2...
Tides of Darkness... aquela ansiedade de ver se tinha alguma unidade inimiga aparecendo, sempre jogamos na defensiva né?
Até demais...
Work complete! Eu ainda lembro de algumas das falas... e dos personagens especiais, e do barulho do machado que o Troll atirava... do som bizarro que o Ogre Mage fazia quando usava Bloodlust... daquela fase em que você ganhava um Zeppelin, e a gente demorou um bocado pra passar. Da fase em que começava a valer submarinos e era um monte de ilha e era infernal de ganhar...
E a gente tinha só 8 anos.
Era divertido. Lembra de jogar naquele estágio custom do Álamo? This is a good day to die na veia.
E Glittering prizes.
É bom demais criar barreiras de torres e ver os inimigos chegando e morrendo devagar... aquela chuva de projéteis...
E isso leva a Age of Empires 2.
Se leva.
Quando começamos mesmo?
Sexta série. O Bruno que ficava imitando peão de obra que falava do jogo todo dia pra gente. Aí decidimos baixar, lembra da luta que foi?
Net discada é isso aí. Mas valeu a pena né?
Se valeu... e jogamos mais sozinhos mesmo, foram poucas as vezes que deu pra jogar online com eles. Lembro da primeira vez que enfrentamos os persas e seus elefantes...
Tinha um bocado de unidades legais. Pena que a gente sempre gostava das mais toscas.
Alguém tinha que gostar né.
Hehe, bons tempos...
O que mais você lembra?
Das vezes que a gente alugava Megaman X, e sempre chegamos na forma final do Sigma e perdíamos. E como era sempre legal recomeçar do zero o jogo e ir ficando forte. E como a fase do Armored Armadillo era maneira mas chegávamos nele e tomávamos uma surra sinistra. Sempre tivemos que começar pelo Chill Penguin. E também lembro do dia que alugamos Boogeyman, e de alguma forma a gente bugou o jogo e foi super fácil de zerar... e de como aquele jogo dos Flintstones era horrível de jogar... e de como Turok era um jogo foda. Tinha umas armas legais... e uns monstros na tela de créditos que acho que nunca vimos no fim das contas.
E eu nem preciso falar das vezes que jogávamos com a galera né?
É melhor não... mas eu também nunca vou esquecer da maior luta que já tivemos no Smash Bros de 64... enquanto todo mundo dormia, 4 da manhã...
E isso me lembra de Icewind também...
Que nunca zeramos...
Sensação gostosa...
Nem sempre é ruim lembrar, nem sempre...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Guias

Meio perdido.
Como eu peço ajuda?
Não tenho mais as caras de pedir, já que sempre ofereceram e eu nunca aceitei. Como diabos vou pedir agora?
Não sei se eu tenho que ficar sozinho até colocar as coisas no lugar ou se é melhor eu ter gente por perto. Queria perguntar pra algumas pessoas quem sou eu. Talvez eu faça isso.
Haha, essa semana vai ser muito estranha. Vamos ver até onde podemos empurrar as coisas.

  • Falar com o Nazgul e com a Pati
  • Dormir, vamos ver se minha parceira de meio tempo consegue isso
  • Começar a jogar Ocarina
  • Pensar mais no que o Go disse
  • Falar com a Juliana
  • Ficar calmo

E lá vamos nós.

Devido lugar

Sabe, eu prometi que ia pensar nas suas palavras Go. E eu realmente estou pensando. E ainda não estou com a possibilidade de uma conclusão. Essa que é a verdade, pode parecer meio tosco falar que vou pensar em vez de dizer que vou mudar, mas pelo menos é mais honesto.
Não que ser honesto seja algo muito importante, ser totalmente honesto é assinar um acordo de que as pessoas podem estourar sua cara quando bem entenderem. Mas com vocês eu prefiro ser honesto. Porque ainda sou grato de ter vocês por perto, ou pelo menos pra conversar.
Estou pensando em sumir, não sei, sair do meu grupo. Eu não posso ser líder de algo que eu tenha uma tendência gigantesca a destruir. Eu não sei exatamente até que ponto isso é verdade mas eu quero garanti ao máximo que não seja verdade. Evitar um desastre.
Eu não sei direito isso. Eu acho que não sei porra nenhuma, nem tenho uma merda de objetivo definido nessa porra.
Não sei direito como seria, se eu simplesmente colocaria uma mensagem gigante de despedida e passaria o papel de líder ao Nazgul ou ao Mário. Não importa muito. Acho que todos eles poderiam fazer isso melhor do que eu agora. Foi estranha a sensação de conversar estando não muito sóbrio. Deu uma certa confiança e hoje até foi um dia legal. Mas eu sabia que não ia durar muito. Ainda há muita coisa a ser resolvida. Não dá pra fugir né?
Então talvez eu seja o que mais precise de ajuda.
E me pergunto se simplesmente abdicar do cargo e sumir seria apenas um pedido por atenção. Não é improvável, não mesmo. Que cacete.
Consigo gerar adrenalina do nada mas não consigo lidar com desânimo.
É.
Acho que no fim das contas eu sempre fui o elo mais fraco da corrente. Acho que não consegui fazer o que eu devia. Nem sei o que eu devia, haha.
Aliás em parte eu sei. Eu devia nunca machucar as pessoas que importam na verdade. Não há desculpa que desfaça uma pisada na bola com uma pessoa importante. Mas ficar chorando o leite derramado não muda as coisas, temos que melhorar daqui pra frente.
Queria que tivesse alguém pra me mostrar se sumir por uns tempos seria mesmo a melhor opção.
Pedir um tiro na cabeça é ridículo né?
Caralho que porra é essa? Eu tenho que sair daqui.


Desculpa, Nazgul e Pati.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Daydreaming, part 2

It was a sunny morning.
The wind blew gently, making the air feels a bit colder on such a sunny hour.
He drove home slowly, his duties were fulfilled, not much in mind then. Just going home, maybe sleep for a while, lunch...
As he drove to the right toward the entrance, another car was coming through the left lane, and since it had higher priority, he started to break.
The car passed almost in slow motion through his eyes, it wasn't exactly that slow but at the moment it felt so. The driver was a girl. Not some girl, in fact, it was she.
And as he stared amazed, she looked back at him, a shy smile appearing in her face.
His mind became a vortex of crazy and happy thoughts. She was there.
He accelerated again, driving right behind her car. For a moment, it seemed like both had the impulsive idea of parking their cars right there, at the middle of the street, but they could wait a bit more. These seconds between seeing her and parking somewhere legal felt like hours.
He parked right next to her, and as he opened the door to get out, she was already waiting for him outside. It's hard to define the joyous expression in her face, as it is hard to define the happiness he felt.
But you can rest assured that the hug that came next deserved to last forever.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Afundando

A sensação de estar em outro plano voltou.
É como se fisicamente eu estivesse aqui como sempre, mas agora é tudo tão distante e mais chato. Então eu fico aqui vivendo na minha cabeça mesmo. Como se define viver? Não sei se posso dizer que estou mesmo vivendo aqui dentro.
Cansaço bizarro. Pelo menos parece que isso tem funcionado, parece mais fácil dormir agora. E agora toda noite tem sonho, é meio triste na verdade porque eu me questiono a razão de acordar. Lá é tudo tão mais legal.
Tem essa, escuridão estranha que eu vejo por aí, quando a iluminação é meio fraca e a qualidade da câmera que filma não é lá essas coisas, mais em filmes antigos mesmo. Não sei explicar, tomara que alguém um dia consiga. Mas essa escuridão dá saudade, dá uma sensação boa e ao mesmo tempo horrenda. Faz desejar estar lá, ao mesmo tempo que você quer fugir daquilo.
Queria dormir. Desejo isso quase chorando, porque não é só cansaço físico. E eu sei que não vai funcionar. Dormir sem se preocupar em acordar no dia seguinte, sem se preocupar com o mundo, acordar naquela luz fraca de um dia que não quis acordar também... e ver que todo mundo está morto, alguma coisa nova está por aí.
Desespero...
Às vezes penso que estou afundando, mas é exagero. Eu to bem, só preciso de mais um tempo aqui, ficar um tempo no buraco um pouco, depois eu levanto...


Me lembro dos prédios, a gente andava por entre eles, era uma cidade estranha. E não parecia tão escuro, ao contrário da maioria dos outros sonhos.
A gente sentava em um caminho de pedras que tinha por ali entre os prédios, pareciam todos residenciais. Os outros dois que estavam com a gente continuam andando e depois paravam mais à frente. Algumas partes ficaram meio nebulosas na memória, não sei direito como o assunto começou. Lembro que uma hora ela estava dizendo que não precisava de ninguém pois já tinha um ******** e tal. Eu fiquei olhando para a sacada de um dos prédios, meio baqueado pela conversa. Em um momento, quando ela terminou, ela perguntou alguma coisa relacionada a mim. Eu lembro de estar com vergonha e meio perdido olhando pra sacada, e de falar, meio sem falar, que só queria estar com ela mesmo. Foi um momento esquisito e agora fica bem nebuloso. Mas a reação dela foi totalmente diferente do esperado, lembro dela me abraçar e pedir desculpa, aparentemente por ver que, sei lá, eu era diferente. Foi estranho, mas não posso negar que tenha sido bom, ótimo aliás. Depois ficamos andando, não muito, porque nessas horas as cortinas sempre se fecham.
E a gente volta pra cá.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O valor das coisas

Hm... energia esquisita.
Sabe quando você sente vontade de fazer as coisas mas sabe que, sei lá, pode ser destrutivo pros outros? Não muito, mas sente que não é algo exatamente legal... mas dá vontade de fazer. Meio estranho.
Mas vamos fazer de qualquer forma, se deu vontade e pode ser divertido, por que não? Eles aguentam, e acho que nem é tão destrutivo assim. Claro que rola aquele negócio de desgaste e tal... mas tudo bem.
Um pouco de medo do primeiro dia no estágio.
Mas mais concentrado em outras coisas mesmo. E ainda me perguntando o que exatamente eu tenho a perder... talvez eu ainda junte a galera toda um dia pra passar uma tarde de verdade sem preocupar com mais nada. Talvez aí eu veja o que eu realmente tenho a perder.
Mas por enquanto, para todos os fins, ainda é nós contra o mundo.