quinta-feira, 28 de maio de 2015

A hand in my shoulder

This was a very weird week. I feel like I haven't done much, this fucking feeling never ends.
Still, I got to see that there are people around me who need more help than I do. I really wish I could make you guys go above the clouds. But I guess that's a fight that was made for you. All I can do is try to get back into the game. It is taking far too long for me to get back.
I'll make these two next weekends the last reckless weekends. I don't want to set out for a problem with drinking, though for a while it serves as some sort of anesthesia. Also, that's not my scenery.
I know where I have to be. I just... got afraid of going back there.
Have you ever heard of Promise, a song from Silent Hill? It is very pretty.
It is sad, but serves as a way to calm down. First you chill out then you try to think where do you have to go.
Does anyone still like to play Pump It Up? It became another sort of anesthesia. I've been basically drinking, playing Pump and working out. Serves as a way of finding some sort of strength in myself.
I can't ask for a hug for that would be a lie. Among all these ups and downs I feel like I really wanted a hug but I'm aware that wouldn't suffice.
What would be enough still stands as a chaotic transmutating desire. I am not sure if sex or hug or just company, perhaps the answer lies outside all of the options I have thought so far.
The game is rolling. The game needs me back.
Or else...


If I paid any of you three hundred bucks, would you walk with me and then wait 'til I slept?
I hate the fact that I'm always the last one to sleep.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Para Nanna

You know, we've been running for about 7 years.
It's funny because there are a lot of roads on the map, and some people travel faster. Some slower. Some roads end. Others get somewhere and new roads ensue.
We can see others passing close by, some roads get very narrow and sometimes it's almost as if there's a lot of people running together.
We never really know what happens in their ways, we barely know what lies ahead in ours. Sometimes there's people running for their lives for reasons we may never know. Sometimes they stop. But the road never wait for you to end it. It's like a one in a lifetime chance.
I can see a few runners around me. Can't really define if they are going faster or not, but as long as they are at least walking, it's feasible. Those who are close by. In one way or another, almost all of them make this race easier.
But my eyes now turn to a road that seems a bit rocky and not very consistent. I'm not sure if it is just my eyes that aren't getting the whole picture. You were always moving quite steady, at least the times our roads approached. I don't really know what lies around you, if there's something following you or if the ground became unbearable to step, I just hope you don't stop.
I've heard you say things that got me worried, because it did seem a bit too uncanny for what I've known of you.
Now, we're watching. Don't stop by the road, overcome it.
I won't start on saying what is my current status for this ain't about me, but rather about you, so keep moving. I'm sure it's going to be an awesome race.
It also gives me something to run for. I have to follow this path in order to keep an eye out for those I care.

I'm not making this any longer, I hope the message can be transmitted with these words.
I've seen amazing messages of support. I'm sure you will have some too, if you haven't already.
Here's for a few more years of running these roads.

terça-feira, 19 de maio de 2015

The strange power of Valmorgen

Como eu consigo super poder?
Super poder?
– É, que nem esse seu, de acreditar...
– Acreditar?
– Preciso de forças, haha...
– ...
– ...
– Parece mais que você vai chorar quando fala coisas assim.
– Não é isso...
– Se você diz...
– ...
– Vou te contar uma coisa, minha criança. E é, eu sei que você não é criança. E que provavelmente você só me perguntou de super poder porque eu havia mencionado antes...
– Hm...
– Senta que lá vem história.


É engraçado pensar que um dia após o outro pode ser tão... um dia após o outro. Eu sou instável, e vejo todos os outros como mais fortes que eu. O elo mais fraco de todas as correntes, é como eu gosto de ver.
Dia desses, um garoto chegou em casa após uma bela saída com os amigos. Foram ao cinema, comeram boas comidas e conversaram. Mas em algum momento da noite, as sombras que permeiam nossos pensamentos conseguiram achar uma brecha em suas defesas. E ele não conversou mais tanto assim. Pode ser também que ele não tenha mais falado tanto porque já sente que fala demais e geralmente não tem tanto a dizer, ou seja, fala besteira. Mas acho que as sombras fazem mais sentido, pelo menos em sua maior parte. Bom, vamos ao ocorrido.
Um garoto abriu a porta, e um cachorro o recebeu. É sempre impressionanente como você pode ser bem recebido por um cachorro, mesmo que você seja medíocre. Mas esse garoto apenas fechou a porta, sorriu para o cachorro, desligou a luz do corredor que havia acendido e fez um carinho no cachorro.
Sabe quando você olha pra frente e não quer mais andar?
Às vezes, na verdade, raramente, é bom você não andar.
Pois o garoto olhou para a janela, com aquela grande noite lá fora, talvez mais clara que o interior de seu apartamento, e com certeza muito mais clara que o interior de si, e então...
Ele se sentou.
Ali, no corredor mesmo.
O cachorro fazia festa pois ele havia voltado, e ambos estavam juntos, pois não havia mais ninguém para acompanhá-los em boa parte do dia.
Às vezes você só... quer desmontar. Talvez chorar.
Na maioria das vezes, os motivos são bobos. É normal. Mas é bom ceder um pouco. E lá ele ficou. Eu conto que foi em torno de 45 minutos. Mas ninguém sabe ao certo, só quem está dentro da guerra sabe a duração real dela.
Às vezes dá medo.
E ele ficou lá. No escuro. Acompanhado pela luz nos olhos daquele que ele jurou cuidar.
Em um momento, ele simplesmente flexionou as pernas e afundou o rosto próximo aos joelhos. Uma posição bem defensiva eu diria.
Ele não contou isso a ninguém, nem pretendia contar. Acho que é parte da guerra, você sofre baixas e precisa se retirar.
Mas você só se retira porque na volta, ah, na volta...
Na volta você esmaga todos eles.


Já ouvi histórias de criaturas fantásticas que o acompanham. Não posso contá-las pois não tenho poder para tanto, há quem possa, mas não é o caso.
Mas acho interessante o fato de aquilo que falam sobre ação e reação, e a necessidade de existência de contrários, ser real. Não é um segredo que esse garoto esteja bem afundado em pensamentos... levemente negativos. Desde que ele consegue se lembrar. Porém existem essas criaturas. Na verdade não só elas, mas uma realidade inteira, um mundo gigante e vivo que o acompanha. E apesar de a maioria ser o que se chamaria de demônio ou monstro, são eles quem estão lá pra manter a máquina rodando.
Você sabia que toda vez que ele vai fazer algo que o deixe com medo ou extremamente receoso, acontece uma verdadeira preparação de guerra nos arredores? Temos demônios que jogam raios marcando posição e verificando toda a área por onde ele andar, atiradores em cima de cada altura, montanhas que se movem para protegê-lo.
Eles não desistem dele.
E ele acaba não podendo desistir também.
Se você olhar superficialmente, ele é fraco por depender de tantos outros. Sabe, tanta coisa mais forte que ele pra poder fazer ele ter coragem de andar, o cachorro que vive ali no céu olhando por ele, as criaturas que o acompanham na hora de dormir, aqueles que estão ali pra conversar quando não há mais nada vivo num raio de centenas de metros...
Mas não seria uma quantidade massiva de força, criar um mundo inteiro?
E mais, quando esse mundo estiver pra ruir, ser seu único salvador?


É divertido observar as transformações que as dezenas de nomes e eventos que são criados para tentar sobreviver a uma realidade que ele não compreende totalmente. É óbvio que o que existe na cabeça dele não é o suficiente, se não houvesse aqueles que o acompanham no mundo real ele não aguentaria mais estar ali.
No fim das contas, não posso responder sua pergunta, apenas contar a história de um super poder que veio de uma super fraqueza.


Você só continua. Você abaixa, se defende, levanta, tenta atacar, abaixa, aguenta a dor, levanta...
E aí, quando eles falharem, você ganha.