—Esfriando...
...
—Pronto.
—Que estranho, né?
Em meio ao vapor, um garoto permanecia deitado...
—Então... pode me explicar o que diabos foi isso?
—Hm...?
—Temos registros de um comportamento extremamente hostil nessa região... e, bem,você está aqui. De novo.
—...Quero mais suco de goiaba...
—Puta que pariu... traz mais um pouco do suco pra ele...
—Eu podia estar dormindo agora, ou no bar, ou atirando em pessoas, mas tenho de estar aqui pra interrogar uma criança.
—Não é só uma criança, você viu o estrago que ele fez.
O garoto se encontrava deitado no sofá, com a cara em uma das almofadas, a bochecha pressionada contra a almofada de forma a deixar sua voz abobalhada.
A paciência já não mais existia.
Passos rápidos em direção ao sofá.
—ESCUTA! É BEM SIMPLES! Por que você não diz logo o que você quer?! A gente dá um jeito e todos saem felizes, não é a primeira vez que você surta, e nem vai ser a última, porque é tudo muito fácil, nada acontece com você...
—Eu não sei...
—Não sabe o quê?
—É ruim... é como se... mesmo com todo esse esforço...
—Que esforço?! FALA!
—Eu não consigo controlar às vezes... é como se, todas as coisas do mundo de desenho que eu criei se juntassem pra extrapolar as barreiras impostas... aquela vontadezinha de quebrar as coisas, sempre volta no final.
—Você não deveria ceder.
—Mas... mas no fundo eu quero o mesmo que eles. Assim como você quer atirar em pessoas, eu quero... destruir...
—Eu não entro em frenesi, no entanto.
—É que... eu não sei... não é como se eu fosse destruir as coisas ou machucar as pessoas afinal de contas... mas dá tanta vontade de bater em tudo com um taco de beisebol.
—Que merda,cara.
—Não tem nada nem ninguém que possa me parar, né?
—Creio que não. Vamos ter que dar um jeito em você...
—Hm...
Do you think about hurting people?
*grins* Almost all the time...
And what about lying in the pier watching the stars?
*grimaces* You should go to sleep, kid.
Gotcha.
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